Defeito chek os resistores R 815 e 816 ambos de 100k verifique o Q 840 KA 431A
Defeitos em televisores LCD
Estou trazendo neste artigo alguns dos defeitos que estão mais frequentes em televisores LCD e futuramente irei incorporando mais informações referentes a estes aparelhos. Neste primeiro momento veremos defeitos em televisores Toshiba que apresentam em alguns casos modificações a serem executadas. O aparelho a ser visto é o modelo
LC 3246W que apresenta os seguintes problemas:
Aparelho não está ligando LED verde aceso direto, verifique:
- As tensõesnos capacitores C403 e C510 que devem apresentar 0,9V. Caso não apresentem estes valores verifique os capacitores e circuito envolvido em seu entorno. Se houver a normalidade das tensões, faça a substituição da memória N503. (NE:386678) mostrada na figura 1.
Com Áudio e sem imagem em DTV:
- Retire o capacitor C414.
- Verifiques as tensões do TUNER > pinos 18=1,75v, 17=2,2v, 16=3v e 15=0v.
- Faça o RESET neste aparelho.
Procedimento:
(Entre no modo de serviço acionando a tecla “MENU” do controle remoto e em seguida digite “2008” do controle remoto, vai até a opção “FACTORY RESET” e confirme).
OBS: Para demais problemas que o leitor ache procedente de software faça o mesmo procedimento de reset.
Aparelho esta sem áudio:
- Faça o Reset, conforme mostrado anteriormente.
- Caso não resolva retire o capacitor C206 da PCI-Principal mostrado na figura 2.
Aparelho pipocando o Áudio:
- Substituir os resistores R215 e R231 de 220k não se esquecendo de limpar bem, após a retirada dos resistores originais, o impresso já que estes resistores são SMD.
Agora veremos uma modificação nos televisores modelos: LC 3245F / LC 4045F / LC 4245F que apresentam o sintoma de travar o teclado e/ou controle remoto. Verifique o valor do resistor SMD na posição R602, visto na figura 3, sua resistência ohmica não deve ser inferior a 4K7.
http://referraltask.com/ref.php?page=act/ref&invcod=15857 Caso esteja abaixo deste valor a trilha que vai ao R580, conforme indicado na figura 3, deve ser aberta.
Agora veremos procedimentos para os modelos 32/42XV600(A)DA; 42/46/52XV650DA; 47/55ZV650DA; LCXX47F(A)DA 32/42XV600(A)DA; 42/46/52XV650DA; 47/55ZV650DA que utilizam o mesmo chassi, portanto todos apresentam o mesmo sintoma.
TV não Liga (Relé não opera)
Verifique os componentes D8513 e R8512. Caso seja constatado que estejam abertos, com solda fria, ou ainda a falta destes componentes, deve ser verificado se o resistor R850 está aberto.
TV não liga
Siga a seqüência de procedimentos na tabela:
OBS: Para limpeza do fluxo cristalizado na PCI Principal lado (Superior) e lado (Inferior), deverá ser usado o solvente tipo S-SBR (Alfatec), ou Álcool Isopropílico. Caso seja verificado resíduo de fluxo, limpe a placa por inteiro, reforçando a limpeza também em outros pontos, mesmo que o defeito seja de outro tipo, pois este tipo de cristalização vem apresentando defeitos variados.
Para finalizar este artigo, segue o procedimento de reset dos modelos 20DL74/LC1510Z/LC2010Z, pois como foi dito anteriormente determinados defeitos de software são provenientes de dados conflitantes, portanto fazer este procedimento em alguns casos resolve o defeito reclamado
– Pressione a tecla Mute no Controle Remoto, solte-a, pressione novamente e mantenha-a pressionada, até aparecer a barra de volume.
– Ainda mantendo a tecla Mute pressionada, e quando a barra de volume apagar, após 1 segundo aproximadamente acione também a tecla canal up no TV.
– A TV irá desligar e religar indicando canal 2, e o reset estará concluído.
"Existem quatro funções -secretas- muito legais no seu celular que você não sabia! (Algumas delas, podem até salvar sua vida) Veja o que ele pode fazer por você: Emergência I O número universal de emergência para celular é 112! Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente! Emergência II Você já trancou seu carro com a chave dentro? Seu carro abre com controle remoto? Bom motivo para ter um celular. Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá. Segure seu celular cerca de 30 cm próximo à porta do seu carro e peça que a pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do celular dela. Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode estar a milhares de quilômetros de casa, e ainda assim terá seu carro destrancado. Emergência III *3370# Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Pra ativar, pressione as teclas: *3370# Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria. Emergência IV *#06#* Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06#* Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e* o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma*. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo."
Sony-HCD-GTR88
Defeito segundo informação do cliente começou a falhar as funções até que não ligou mais,ficando apenas com o led aceso e painel todo apagado
Solução desligue o chicote que esta ligado na plaquinha do potenciometro de volume,pelo lado intérno do painél tem uma abertura por onde chega até a plaquinha,se o aparelho ligar normal o defeito esta na chave de duas posições junto ao potenciometro
Retire o knob deste potenciometro solte a porca e retire pelo lado de dentro abra a chave com cuidado pois a mesma é pequena limpe os contatos e o defeito estara resolvido(obs se encontrar uma chave nova será melhor)
TV-Toshiba-Modelo-TV2934-SK91
Queimando-R304=1K conferir D310-C324 e todos componentes no circuito ABL.
Se tudo estiver ok nenhum componente com defeito,Trocar o tubo pois o defeito esta nele
Alarme Moto
Fonte de Alimentação TV
Fonte Comum
Os díodos rectificam a tensão alternada da rede, o condensador de filtragem, em conjunto transformam a tensão para contínua de 150 V ou 300 V se a rede for 220 V. Esta tensão vai para a fonte comutada (chaveada). O fusistor de entrada tem duas funções:
- Proteger a fonte do pico inicial de tensão
- Abrir se algum componente entrar em curto na fonte.
As duas bobinas e o capacitor de poliéster na entrada da rede não permitem que a frequência da fonte saia pela rede e interfira em aparelhos circundantes.
Circuito de desmagnetização - A bobina de desmagnetização fica enrolada numa fita isolante em volta do TRC. Tem a função de criar um campo magnético alternado com a tensão da rede para desmagnetizar a máscara de sombras. Desta forma evita-se que a imagem apresente manchas coloridas nos cantos da imagem. Esta bobina funciona por poucos segundos até que o termistor PTC aqueça, aumente sua resistência e diminua bastante a corrente.
Fonte Comutada em série
Neste tipo circuito, um transístor (regulador) fica em série com a linha +B. O transístor recebe +B da fonte comum através do primário de um transformador de ferrite (chopper). Através da oscilação deste transformador juntamente com alguns componentes ligados, o transistor funciona como uma chave (ON/OFF), conduzindo e cortando cerca de 15.000 vezes por segundo. Quando conduz, carrega o condensador(capacitor) da saída com 100 V. Quando corta, a tensão do condensador (capacitor) mantém o TV com alimentação. Quando se liga o TV, R2 polariza a base do regulador e este conduz, fazendo passar corrente no chopper que induz um pulso no secundário, sendo aplicado na base através de R3 e C3. O regulador então corta, interrompe a corrente, e o chopper induz outro pulso para a base fazendo o regulador conduzir novamente e este ciclo repete-se. A fonte comutada(chaveada) pode por isso auto denominar-se fonte auto oscilante. O +B na saída desta fonte já está estabilizado e vai alimentar o circuito horizontal do TV.
Fonte Comutada em série com CI
No pino 3 entra o +B não estabilizado da fonte comum e no pino 4 sai o +B estável. O pino 2 tem três funções: disparo inicial, oscilação e sincronismo da fonte com o circuito horizontal do TV através de pulsos de 15.750 Hz vindos do transformador de linhas(Flyback-LOPT). Observe como os componentes que mantém a tensão estável na saída da fonte ficam todos dentro do STR. Neste exemplo, como ocorre em várias TVs, o chopper além de manter a oscilação da fonte, também fornece uma tensão que será retificada e alimentará outros circuitos. O condensador(capacitor) CF entre os pinos 3 e 4 elimina os ruídos gerados pelo comutação do CI. Esta fonte já é bivolt automática. Quando o TV é ligado em 220 V, a fonte comum fornece 300 V para o pino 3 do STR, mas muda a frequência de oscilação e mantém as mesma tensão no pino 4.
Fonte Comutada em paralelo com STK
O CI é o STK79037 (STK79038) ou IX1791 de 12 pinos. Ao ligar o TV, o pino 5 recebe o +B da ponte rectificadora, através do resistor de disparo, alimenta o gate do MOSFET comutador interno e a partir daí a fonte começa a oscilar. Os pinos 1 e 3 recebem uma amostra da tensão da saída através do regulador SE115 IC3 e do fotoacoplador IC2. Assim podem alterar a frequência e o valor do +B caso exista necessidade de forma idêntica à fonte que usa o CI STR de 9 pinos.
Fonte chaveada em paralelo com Mosfet
O transístor desta fonte é um MOSFET que consome menos energia que um transístor comum para a mesma função. O oscilador e o controle da fonte estão dentro do IC1. Ao ligar o TV, os pinos 2 e 6 recebem uma tensão inicial de disparo e a fonte começa a oscilar. O MOSFET recebe a tensão de entrada no dreno (D) e o sinal PWM no gate (G). O source (S) liga a terra. Assim, existe comutação entre o primário do chopper que transfere a tensão para os secundários originando os +B da fonte. O pino 1 verifica os +B e ajusta a frequência do CI para efectuar a correcção da fonte quando necessária. Também é possível mudar a frequência da fonte e o valor dos +B manualmente através de uma resistência ajustável ligada no pino 1. O diodo D2 e componentes associados a formam um circuito chamado snubber com duas funções:
- eliminar os ruídos gerados pela oscilação do MOSFET
- impedir que os pulsos de tensão negativa induzidos no chopper voltem para a ponte retificadora e queimem estes diodos.
Fonte Chaveada em paralelo com STR
A tensão da fonte comum entra no pino 1 onde está o transistor comutador com tem ligações fora do CI pelos pinos 1, 2 e 3. O CI gera os pulsos PWM internamente, saindo pelos pinos 4 e 5 e indo para a base do comutador (pino 3). O pino 9 do CI recebe dois +B: Um deles vindo da ponte rectificadora para o disparo da fonte e o outro rectificado e estabilizado pelo transistor Q1, mantendo o CI alimentado. Estabilização do +B - O fotoacoplador IC2 e o regulador IC3 retiram uma amostra do +B e enviam ao pino 7 do STR. Desta forma verifica como está a tensão na saída da fonte. Quando o +B aumenta, o LED do fotoacoplador acende mais intensamente e aumenta a tensão no pino 7 do STR. Isto aumenta a frequencia do oscilador interno do STR, fazendo o comutador cortar a uma frequência mais elevada reduzindo a tensão induzida no secundário do chopper, assim, o valor do +B volta ao normal. Defeciências no IC2 ou IC3 pode deixar o +B muito baixo ou muito alto.
Componentes comuns nas fontes de alimentação de televisão
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TDA4605
| STRS6707
| | STR50103A
| TDA4601
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Testar Transístores com o Multímetro
Testar Díodos
A verificação de junções semicondutoras PN pode ser efectuada com o multímetro, este tipo de teste permite verificar se díodos ou transistores têm as suas características normais. Para efectuar medições nos componentes é importante que o componente não esteja no circuito, a medição de componentes no circuito pode induzir em erro, porque para além de medir o componente os valores são medidos em conjunto com todos os componentes ligados ao componente.
Com o multímetro na escala de medição de resistências (Ohmímetro) escala Rx10 ou R1
- A-Quando medido directamente a resistência de uma junção PN é baixa.
- B-Quando o díodo está em curto o valor será zero seja qual for o sentido da medição.
- C-Quando se testa inversamente a resistência será alta ou infinita (depende das características do ohmímetro).
*Se a junção tiver uma fuga a medição C apresenta um valor baixo o que indica que o componente está danificado
Testar Transístores Bipolares (NPN,PNP)
Um transístor para efeitos de teste não é mais que dois díodos, a verificação com o multímetro é executada em função das duas junções PN. A medição executa-se da mesma forma que num díodo normal PN.
Testar NPN
O teste das junções é efectuado medindo todas as junções
Testar PNP
O teste das junções é efectuado medindo todas as junções
Testar Transístor Unijunção
Para testar um transístor de unijunção pode usar-se um multímetro digital na escala de OHMs.
Após verificarmos o tipo de transístor e localizar os terminais
- Com o multímetro na escala de Ohm medimos a resistência entre B1 e B2, invertemos a posição e fazemos a mesma medida: O valor, nos dois casos deve ser praticamente o mesmo, uma resistência muito elevada.
- Agora medimos a resistência entre Emissor e B1, em seguida medimos Emissor e B2 (a ponta preta (-) deve estar no Emissor para os dois casos). O valor encontrado deve ser praticamente o mesmo: uma alta resistência.
- Realize o mesmo teste anterior só que desta vez a ponta vermelha (+) é ligada ao emissor. O valor será uma resistência baixa tanto em emissor-B1 e emissor-B2.
Tiristor - Triac
Tiristor (SCR)
O tiristor mais vulgarmente utilizado é também conhecido pela designação de
SCR (Retificador de Silício Controlado). O tirístor tem como função principal ligar e desligar circuitos com grandes cargas, motores, eletroímanes, aquecedores, etc. Os tirístores trabalham sempre entre dois estados de funcionamento: o corte e a condução, pode por isso afirmar-se que são dispositivos de comutação. É basicamente constituído por quatro camadas de semicondutor, formando uma estrutura p-n-p-n que possui 3 elétrodos (um ânodo, um cátodo e um elétrodo de controle "comando", vulgarmente designado por “gate”). A fig.1 mostra o esquema das junções, a características tensão-corrente e o símbolo utilizado em esquemas elétricos que utilizam o tiristor. O seu funcionamento assemelha-se em alguns aspetos ao de um díodo pelo fato da corrente fluir pelo componente apenas em um sentido, entrando pelo terminal do ânodo e saindo pelo terminal do cátodo.
Polarização Direta
A fig. 1 (b) mostra quem em condições de polarização direta ( ânodo positivo em relação ao cátodo), o SCR tem dois estados. Para baixos valores de polarização direta, o SCR apresenta uma alta impedância bloqueando a passagem de corrente. No entanto, há uma pequena corrente de fuga através do tiristor. Quando a polarização direta é progressivamente aumentada, atinge-se um ponto em que a corrente direta aumenta rapidamente, passando o tiristor ao estado de condução. O valor da tensão para o qual se dá este fenómeno, e designada por tensão de ruptura (
BREAKOVER). Quando o SCR se encontra no estado de condução, a corrente direta é quase exclusivamente limitada pela impedância do circuito externo.
Polarização Inversa
Em condições de polarização inversa (ânodo negativo em relação ao cátodo), o tiristor apresenta uma impedância interna muito alta, sendo apenas atravessado por uma corrente inversa de baixo valor. Esta corrente mantém-se num valor muito baixo, e por conseguinte o tiristor fica bloqueado até que se atinja a tensão inversa limite. Neste ponto dá-se um fenómeno idêntico ao efeito zener nos díodos; a corrente aumenta rapidamente, ocorrendo normalmente a destruição do componente. O valor da tensão inversa capaz de destruir o tiristor varia com o tipo de SCR, sendo de uma maneira geral superior em cerca de 100v à tensão de ruptura direta. Em condições de polarização direta, a tensão de ruptura pode ser controlada ou variada pela aplicação de um impulso de corrente ao terminal de comando (GATE), conforme pode ser visualizado na fig.2 . Em função do aumento da amplitude do impulso de controle, a tensão de ruptura direta diminui, até que a curva se aproxima da característica de um rectificador. Em condições normais de operação o tiristor é usado com tensões inferiores à da ruptura direta, sendo a condução comandada por impulsos de controle de amplitude suficiente para assegurar a passagem à condução no instante desejado. Após o tiristor ter sido disparado pelo impulso de controle, a corrente que o atravessa é independente da tensão ou corrente de controle. O SCR manter-se-á no estado de condução até que a corrente através dele seja reduzida ao valor necessário para manter a condução (
corrente de manutenção). A figura 3 mostra detalhes de construção de um tiristor típico.
Caraterísticas técnicas de um tirístor
- IGT: Corrente máxima de disparo na gate;
- VGT: Tensão máxima de disparo na gate;
- VTM: Queda de tensão máxima em condução;
- IH: Corrente de manutenção;
- ITSM: Corrente máxima transitória;
- VDRM: Tensão máxima repetitiva em estado de não condução;
- ITRMS: Corrente eficaz máxima em condução.
Tipos de Tiristores
- (CSMT or MCS) composite static induction thyristor;
- (GTO) gate turn-off thyristor;
- (IGCT) Integrated Gate-Commutated Thyristor;
- (MCT) MOS Controlled Thyristor;
- (SIT, SITh) Static induction thyristor;
- (SCS) Silicon Controlled Switch- É um tirístor semelhante ao SCR, mas com dois terminais de disparo, a gate (ou porta) de cátodo(GK), e a gate (ou porta) de ânodo (Ga), permitindo disparo por impulsos positivos ou negativos, respetivamente. Não é muito comum, sendo geralmente de baixa potência. As iniciais SCS significam interruptor controlado de silício.
Triac
O TRIAC (TRIode for Alternating Current) é um componente formado por dois SCRs (Silicon Controled Rectifier) internos ligados em paralelo, um ao contrário do outro. Tem três terminais:
MT1 (anodo 1) MT2 (anodo 2) Gate (G) No seu funcionamento básico, o triac ao receber uma tensão na GATE, permite condução entre o MT1 e MT2 de Corrente Alternada. A figura 4 mostra o diagrama da estrutura, a característica tensão-corrente. o triac tal como o SCR possui três terminais, que são designados por terminal principal nº1 (MT1), terminal principal Nº2(MT2) e o terminal de controle ou comando (gate). Conforme o diagrama da fig. 4 (b) indica, o triac apresenta características idênticas aos do SCR para polarizações nos dois sentidos. Com polarização direta (terminal Nº2 positivo em relação ao terminal Nº1) ou polarização inversa (terminal Nº2 negativo em relação ao terminal Nº1), o triac apresenta inicialmente um estado bloqueado passando à condução quando se atinge a tensão de ruptura. Tal como acontece no SCR, a tensão de ruptura pode ser controlada pele aplicação de um impulso positivo ou negativo ao eléctrodo de controle. Conforme a amplitude do impulso aumenta, diminui o valor da tensão de ruptura.
O triac pode ser considerado equivalente a dois SCR ligados em paralelo e orientados em direções opostas.
Funcionamento do TRIAC
O TRIAC é utilizado para comutar(chavear) corrente alternada . O TRIAC pode ser disparado tanto por uma tensão positiva quanto negativa aplicada no eletrodo de disparo (gate). Uma vez activado, continua a conduzir até que a corrente eléctrica caia abaixo do valor de corte.
Utilização do triac
é utilizado para controlar dispositivos de corrente alterna, permitindo um controle de activação de potências elevadas a partir de correntes na ordem dos miliamperes. Substitui com grandes vantagens os relés na maior parte dos casos. O TRIAC de baixa potência é utilizado em diversas aplicações como controlo de potência para lâmpadas “dimmers”, controlo de velocidade para ventiladores, interruptor de comando de dispositivos de AC, entre outros. Quando usado com cargas indutivas, como motores eléctricos, tem de se assegurar que o TRIAC desligue correctamente no final de cada semi-ciclo de alimentação eléctrica.
Exemplos de utilização:
Controle de luminosidade para lâmpadas incandescentes
A comutação do triac varia a potência recebida pela lâmpada variando a sua luminosidade
Interruptor de potência com triac
Pode ser utilizado para ligar potências maiores em relação ao interruptor de comando, onde, neste caso, circulam apenas alguns miliampéres.
Sequenciador de luzes
Neste caso o triac ao receber um sinal do transistor acende ou não acende uma lâmpada.
Controle Triac
Um exemplo típico de controle de um triac a partir de um transistor BC548.
Control TRIAC com corrente contínua
Um triac pode ser controlado por corrente contínua, uma pilha ou bateria por exemplo, permite que, com tensões baixas 3 volts, 6 volts, 9 volts controlar dispositivos que funcionem a 220 V com corrente alternada.
Tipos de Díodos
Simbologia Díodos
Diodo Varicap
Símbolo Díodo Varicap
Os diodos de junção têm uma região de depleção entre as camadas P e N. Um diodo varicap é um diodo que tem uma capacidade variável em função da tensão aplicada. São basicamente diodos construídos especificamente para funcionarem como condensadores(capacitores) variáveis cuja capacitância varia de acordo com a tensão aplicada.
Um diodo inversamente polarizado pode funcionar como um capacitor(condensador), cuja capacitância varia de acordo com a tensão aplicada.
Fotodíodo
Símbolo Fotodiodo
Uma junção PN pode emitir luz sob ação de uma corrente elétrica (díodo LED). E o processo inverso também é possível, ou seja, a luz pode gerar uma corrente elétrica em uma junção PN.
Seção transversal de um fotodiodo comum de silício. É basicamente um diodo de junção com características construtivas para direcionar a incidência de luz para a camada P. Esta, por sua vez, é bastante fina e sua espessura tem relação com o comprimento de onda da luz a detectar.
Um fotodiodo pode operar no modo fotovoltaico, isto é, sem nenhuma polarização. Uma vez que a tensão gerada é muito baixa, é comum o uso de um amplificador operacional. Neste circuito, os pulsos de saída são invertidos em relação aos pulsos de luz na entrada.
No modo fotocondutor, o fotodiodo é polarizado por um potencial de uma fonte externa. Os dois circuitos (sem inversão e com inversão de pulso) mostram a utilização com amplificadores operacionais. fotodiodo deve trabalhar com polarização inversa.
Diodos schottky
Símbolo Díodo Schottky
Nos díodos schottky utiliza-se em vez de material semicondutor tipo P um metal, não haverá lacunas que possam armadilhar elétrões vindos dos outros materiais durante a corrente direta. Diodos de junção metálica e semicondutor não são recentes. Os primitivos rádios de galena, do início do século XX, usavam um fio metálico e um cristal de galena (sulfeto de chumbo) para formar um diodo detector de radiofrequência.
Diodos de metal/semicondutor (diodos schottky), são obtidos pela deposição, por evaporação ou por meios químicos, de uma camada metálica sobre a superfície de um semicondutor. Normalmente há uma camada de óxido na borda para evitar efeitos indesejáveis do campo elétrico mais intenso nessa zona.
O principal destaque do diodo schottky é o menor tempo de recuperação, pois não há recombinação de cargas do diodo de junção. Outra vantagem é a maior densidade de corrente, o que significa uma queda de tensão direta menor que a do diodo comum de junção. A contrapartida é uma corrente inversa maior, o que pode impedir o uso em alguns circuitos. São usados principalmente em circuitos de alta frequência, de alta velocidade de comutação.
Díodos Túnel
Símbolo Diodo Túnel
São diodos de junção PN com elevadas concentrações de impurezas (dopagem) em ambas as camadas. Nesta situação, a região de depleção é muito estreita, na faixa de "algumas dezenas de átomos" de espessura.
A proximidade das partes ativas das camadas permite o
efeito túnel. O resultado é o comportamento de
resistência negativa, isto é, a corrente diminui com o aumento da tensão, em uma parte da curva de polarização direta. A característica de resistência negativa permite a construção de osciladores simples como o circuito da figura. A elevada dopagem faz com que a maior parte dos portadores sejam buracos e elétrões, que têm ação bastante rápida. Assim, pode operar em frequências elevadas. Os diodos túnel são pouco usados atualmente. As principais desvantagens são a baixa potência e o custo, fatores com vantagem em outras tecnologias.
Diodo Gunn
Símbolo Díodo Gunn
O diodo GUNN é usado como oscilador local cobrindo as frequências de microondas de 1Ghz a mais de 100Ghz. O diodo Gunn tem uma característica bastante particular: é construído apenas com semicondutor tipo N, ao contrário do par PN. Na realidade, é um oscilador de microondas. Denominado-se Diodo Gunn em homenagem a J Gunn que, em 1963, descobriu o efeito de produção de microondas por semicondutores N.
São construídos com três camadas. A camada central tem um nível de dopagem menor. O dispositivo exibe característica de resistência negativa. O material semicondutor pode ser arsenieto de gálio (GaAs) ou nitreto de gálio (GaN), este último para frequências mais elevadas.
Diodo PIN
Símbolo Díodo PIN
O nome é deve-se à existência de uma camada I ("intrínseca" - silício sem dopagem) entre as camadas P e N.
Quando diretamente polarizado, buracos e elétrões são injetados na camada intrínseca I e as cargas não se anulam de imediato, ficam ativas por um determinado período. O efeito resulta numa carga média na camada que possibilita a condução. Na polarização nula ou inversa, não há carga armazenada e o diodo comporta-se como um condensador(capacitor) em paralelo com a resistência própria do conjunto. Com tensão contínua ou de baixa frequência, o diodo PIN tem um comportamento próximo do diodo de junção PN. Em frequências mais altas, de períodos inferiores ao tempo de duração das cargas, a resistência apresenta uma variação característica com a corrente. Isso dá ao componente aplicações variadas em altas frequências (atenuadores, filtros, limitadores).
Tipos de Resistências
Na prática, são muito comuns as resistências de carvão, as de filme de carbono ou metálico e as de fio (bobinadas).
Enquanto as resistências bobinadas constituídas por um fio metálico enrolado sobre um suporte isolante, as resistências de carvão são constituídos basicamente de grafite (carvão) comprimida, revestida por uma camada isolante de cerâmica. O seu valor nominal é apresentado por faixas coloridas (código de cores), que obedecem ao seguinte critério: partindo da extremidade, as duas primeiras cores formam um número com dois algarismos; a terceira cor corresponde ao expoente da potência de 10 que multiplica o número inicial; a quarta cor corresponde à tolerância que mostra, percentualmente, a faixa de valores em que pode variar a resistência do resistor. Assim, temos:
Para saber mais clique aqui e ira para a pagina onde saberá como ler os códigos de cores de um resistor
Código de Cores
0 | Preto | 5 | Verde | Tolerância |
1 | Castanho | 6 | Azul | Prata-10% |
2 | Vermelho | 7 | Violeta | Ouro-5% |
3 | Laranja | 8 | Cinzento | S/faixa-20% |
4 | Amarelo | 9 | Branco |
Exemplo:
As duas primeiras cores: Amarelo (4) e Violeta (7) formam o número 47. A terceira cor, laranja (3), corresponde ao expoente da potência de dez: 10
3; a quarta cor, prata (10%), indica a tolerância. Assim, a resistência elétrica é:
Amarelo | Violeta | Laranja | Prata |
4 | 7 | 3 | +/- 10 % |
A resistência tem o valor de 47000 Ohms +/- 10 %
Côr | 1ª e 2ª Faixa | 3ª Faixa | 4ª Faixa |
| 1º e 2º Número directo | Factor
multiplicador | Tolerância | % |
Prata | | 0.01 | | +/- 10 |
Ouro | | 0.1 | | +/- 5 |
Preto | 0 | x 1 | Sem cor | +/- 20 |
Castanho | 1 | x 10 | Prateado | +/- 1 |
Vermelho | 2 | x 100 | Dourado | +/- 2 |
Laranja | 3 | x 1,000 | | +/- 3 |
Amarelo | 4 | x 10,000 | | +/- 4 |
Verde | 5 | x 100,000 | | |
Azul | 6 | x 1,000,000 | | |
Violeta | 7 | | | |
Cinzento | 8 | x 0.1 | | |
Branco | 9 | x 0.01 | | |
Código Cores 4,5,6 Faixas
Resistor SMD
| 1ºValor=1º número
2ºValor=2º número
3ºValor=Multiplicador | Neste exemplo a resistencia tem um valor de: 1200 ohms = 1K2 |
| 1ºValor=1º número
O "R" indica virgula
3ºValor=2º número | Neste exemplo a resistência tem o valor de: 1,6 ohms |
| " R " indica " 0. "
2º Valor = 2º número
3ª Valor = 3º número | Neste exemplo a resistência tem o valor de: 0.22 ohms |
Existem outras normas de marcação para resistores SDM, verifique em:
Díodo Zener
Para além da denominação
Díodo Zener, é também conhecido por
diodo de ruptura, diodo de tensão constante, díodo regulador de tensão ou
diodo de condução reversa.
O díodo zener quando polarizado inversamente (ânodo a um potencial negativo em relação ao cátodo) permite manter uma tensão constante aos seus terminais (U
Z) sendo por isso muito utilizado na estabilização/regulação da tensão nos circuitos.
O gráfico de funcionamento do zener mostra-nos que, directamente polarizado (1º quadrante), ele conduz por volta de 0,7V, como um díodo comum. Porém, na ruptura (3º quadrante), o díodo zener apresenta um joelho muito pronunciado, seguido de um aumento de corrente praticamente vertical. A tensão é praticamente constante, aproximadamente igual a Vz em quase toda a região de ruptura. As folhas de dados (data sheet) geralmente especificam o valor de Vz para uma determinada corrente IZT;
A utilização do díodo zener é limitada pelos seguintes parâmetros:
Vz – Tensão de zener (este valor é geralmente especificado para uma determinada corrente de teste IZT) Izmáx – Corrente de zener máxima Izmin – Corrente de zener mínima Pz – Potência de dissipação (PZ = VZ x IZ) Desde que a potência não seja ultrapassada, o díodo zener pode trabalhar dentro da zona de ruptura sem ser destruído.
Algumas especificações do fabricante inclui-se também a corrente máxima que um diodo pode suportar, em função da máxima potência que o mesmo pode suportar.
IZMax = PZM / VZ
IZMax = máxima corrente de zener especificada
PZM = potência especificada
VZ = tensão de zener
Impedância Zener ZZT
Quando um diodo zener opera na região de ruptura, um aumento na corrente produz um ligeiro aumento na tensão. Isto significa que o diodo zener tem uma pequena resistência, que também é denominada impedância zener (ZZT), também referenciada à corrente de teste IZT para medir VZ. Assim por exemplo, para um diodo fictício 1NZX45, com as especificações VZT = 12V; IZT = 20mA e ZZT = 5Ω, indica que o diodo zener tem uma tensão de 12V e uma resistência de 5 Ω para uma corrente de 20mA.
Regulação tensão
Para que ocorra o efeito regulador de tensão é necessário que o diodo zener funcione dentro da região de ruptura, respeitando as especificações de corrente máxima.
A corrente que circula por RS que é a corrente que circula pelo diodo zener é dada pela fórmula:
IRS = (VE - VZ) / RS
Para entender como funciona a regulação de tensão, suponha que a tensão VE varia entre 9V e 12V respectivamente. Devemos então obter o ponto de saturação (interseção vertical), fazendo com que VZ = 0.
q1 (VZ = 0), temos: I = 9/470 = 19mA
q2 (VZ = 0), temos: I = 12/470 = 25mA
Para obter o ponto de ruptura (interseção horizontal), IZ = 0.
q1 (IZ = 0), temos: VZ = 9V
q2 (IZ = 0), temos: VZ = 12V
Analisando o gráfico, observa-se que embora a tensão VE varie entre 9V e 12V respectivamente, haverá mais corrente no díodo zener. Portanto embora a tensão VE tenha variado de 9 a 12V, a tensão zener ainda é aproximadamente igual a 6V.